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cantinho da casa

cantinho da casa

desafio de Natal

mais vale tarde do que nunca

Cheguei, hoje, ao desafio que o  José da Xã publicou neste post.

Adorei as fotografias do primeiro blogger a responder, a minha querida Marta, que publicou lindas fotografias das decorações da sua cidade,bem diferentes do que estamos habituados(as) a ver.

E, de seguida, fui ver os outros.

Gostei muito da família Barbie e Ken da Isabel.

Como mais vale tarde que nunca, aqui fica a  minha participação neste desafio.

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Ah! Fiz a árvore de Natal no dia 30 de Novembro.Vou alternando as cores das bolas decorativas: um ano é vermelho, outro, prateado, outro, dourado.

Este ano, pus tudo o que tinha  de anos anteriores.

O presépio, que está pobrezinho, tem as figuras principais. Não acho necessário comprar mais,está debaixo da árvore.

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Os bonecos grandes, coloquei-os nos puxadores das portas.

E não esqueci  as velas do advento.

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Há mais objectos natalícios na sala.

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Não me fiquei só pela casa.

A cidade também cá está.

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Braga Parque

E assim caminhamos para mais um Natal.

 

 

 

o Natal já chegou

Antecipei-me, fiz a árvore no fim de semana.

Gastei dinheiro em pilhas, não pus luzes que gastem energia eléctrica.

Só faltam as pequenas pinhas, que estarão numa caixa, na garagem.

Vi um gatinho de Natal na loja Homa, foi a única peça que  comprei. Tudo é de anos anteriores.

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Adoro ver a 🌲 neste cantinho.

 

 

dia da poesia

e dia da árvore.

Para a poesia, fui buscar o meu livro "800 anos de poesia portuguesa", abri-o numa qualquer página, fica o poema "  Urgentemente", que vem de encontro ao que ao que estamos a viver.

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Quanto ao dia da árvore, tenho está palmeira que já fotografei em 2018. Passei no mesmo sítio no sábado passado, ali perto do Hospital de Santo António, no Porto.

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a praia em dia de chuva

Ontem fomos tomar café à praia.

Em dia de chuva ( felizmente só choveu quando regressávamos a Braga), tem um sabor diferente e especial.

Mas o vento era forte e frio.

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O frio não incomodava, estavamos preparados para ele, mas o vento, não.

O sobrinho neto queria brincar na areia, choramingou, mas com a bola que levou, depressa esqueceu a praia.

Fomos para casa, no pinhal estavamos protegidos do vento.

Pusemos a baliza dos primos, no relvado, jogamos à bola, cantamos canções de Natal.

Estava a anoitecer, demos um salto a Esposende.

E à entrada da ponte sobre o rio Cávado, está a árvore mais linda que vi.

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Demos uma volta pelas ruas de Esposende, cheias de luz, algumas mais bonitas que outras, havia demasiada mistura de cor.

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Junto ao Parque Infantil, tinha um carrocel para as crianças, com algum receio da minha sobrinha, porque os adultos não podiam acompanhá-los, o menino foi andar, mas as voltas nunca mais acabavam.

Estavam poucas crianças, caso contrário, com certeza que à quarta ou quinta volta, parava.

O miúdo gostou. E queria mais.

Na próxima semana, chegam os primos, vai haver festa de aniversário, convencêmo-lo que vai voltar, na próxima vez, com os primos ( a ver vamos).

E daqui ao Natal é um instante.

 

 

do Natal

A chuva veio em força, finalmente, embora a dispense porque entrar no carro, e sair,  com o sobrinho neto, que tem natação, vai ser uma ginástica do caraças.

Este ano, comprei uma árvore grande, a outra já tinha muitos anos, era pequena,e a família dizia que estava na altura de comprar uma grande, por isso, foi feita no dia um.

As  poucas decorações que fiz, estão prontas, mas gosto de ter uma vela grande, com três pavios, e ainda não as vi.

Tudo o que tinha de pendurar foi posto na árvore, fica uma foto dela.

A Kat anda de volta dela, e adora roer as pontas.

Quando tal, vai dar-lhe uma desenteria.

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Black Friday

recebi e-mails e mensagens, mas a única que me interessou foi da Zara, queria comprar o presente para a minha sobrinha e afilhada (tenho duas).

Como ela gosta de malhas polares, antes de ir à loja, vi online o que escolher, e a percentagem de redução .

De manhã, passei na loja, havia fila nas caixas, mas circulava-se bem. Os provadores estavam interditos, penso que seria só hoje. 

Então, comprei para ela duas malhas polares,uma com decote redondo,outra ( sem desconto) com capuz, uma para mim, para o ginásio, e um vestido , gostei da cor, arrisquei comprar, se não gostasse de me ver com ele, seria para usar em casa ( gosto de ter roupas práticas e confortáveis, odeio andar todo o dia de pijama).

Presentes das sobrinhas comprados, faltam-me para duas crianças e dois adultos.

A árvore de Natal está feita, amanhã, confinada em casa, farei as decorações.

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Bom fim--de-semana.

 

 

estendem os braços como se implorassem

e ninguém (os animais são outra coisa...vão à vida como se nada fosse), e o verão chegou um pouco atrasado, neste país à beira-mar plantado, de fumo e destruição, se compadece:  e elas ficam sós, sempre sós.
 

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As árvores crescem sós. E a sós florescem.
 
Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
 
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
 
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.
 
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.
 
Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.
 
As árvores não.
Solitárias, as árvores,
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
 
Estendem os braços como se implorassem;
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua.
 
Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
a crescer e a florir sem consciência.
 
Virtude vegetal viver a sós
e entretanto dar flores.

António Gedeão

 

 

 

Ser Poeta

Ser Poeta é ser mais alto, é ser maior

Do que os homens! Morder como quem beija!

É ser mendigo e dar como quem seja

Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

 

É ter de mil desejos o esplendor

E não saber sequer que se deseja!

É ter cá dentro um astro que flameja,

É ter garras e asas de condor!

 

É ter fome, é ter sede de Infinito!

Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...

É condensar o mundo num só grito!

 

E é amar-te, assim, perdidamente...

É seres alma e sangue e vida em mim

E dizê-lo cantando a toda gente!

para mim, só podia ser este belíssimo poema de Florbela Espanca, e na canção interpretada por Luís Represas, para comemorar este dia 21 de Março, Dia Mundial da Poesia... e da Árvore.

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imagem, daqui