simpatias que me fazem sorrir
Uma semana sem ir ao ginásio, vim de Lisboa muito cansada, sábado fui à aula de Pilates.
Costumo levar uma mala com tudo o que preciso, uns dias mais pesada que outros, habituei-me a ela.
Depois da aula, mala na mão, dirigia-me para as escadas que dão acesso à recepção. Ao lado delas há o estúdio de bike.
A mala tem rodas. Como é costume quando saio dos balneários, puxo-a até às escadas, páro junto destas, pego nela e subo-as.
Ora no sábado fiz este gesto habitual, estava a decorrer a aula de bike, parei, olhei para um dos colegas de Pilates para lhe adeus, como sempre o faço também, quando escuto uma voz de homem que me diz: " quer que leve a mala? está pesada?"
Olho para trás, vejo um jovem que não teria mais de 30 anos, lindo, barba de poucos dias, uma voz bonita.
Respondo que não, que não é preciso, que a mala não está pesada, que é hábito meu parar nas escadas para pegar nela.
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E fiquei sem jeito. Nunca naquele ginásio, alguém, velho ou novo, se ofereceu para levar a mala. E há dias que vai mais pesada, é verdade.
Agradeci, de novo, disse que estava habituada, que desta vez nem estava muito pesada.
Fiquei para trás, não queria que visse o sorriso que me fez vir ao rosto e porque queria apreciar melhor o jovem.
Ter a simpatia de um homem lindo, que podia ser meu filho, oferecer-se para levar a minha mala, não acontece com frequência, e com maduras como eu ( estava de costas quando se ofereceu para levar a mala, certamente não estava à espera que veria uma mulher madura com corpo de menina, ahahah!).