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cantinho da casa

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Magic Ring

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Faço uma média de 3 aulas de Pilates por semana, no ginásio. Acrescem as de Anti Gravity, Body Balance e Hidroginástica.

Extra aulas há o que as senhoras mais antigas do ginásio chamam de cursos. São aulas em pequeno grupo, há uma inscrição e são pagas.

A exigência é maior, o trabalho do professor é individualizado.

Sempre tive um fascínio especial pela bola de Pilates, imaginava o bem que poderia fazer à minha coluna. Cheguei a pensar comprar uma, mas seria um gasto desnecessário, não saberia como usá-la. Vejo-as no ginásio, elas chamam por mim.

Decidi, então,  inscrever-me no curso de Pilates. Neste, vários aparelhos ( não são máquinas que fazem o trabalho por nós) estão à disposição para esse número restrito de pessoas. Aprendemos a usá-los e a trabalhar zonas específicas do corpo, que nas aulas de grande grupo, não é possível.

Ontem, fui à minha primeira aula.

Seis mulheres, divertidas, que se riem do esforço que fazem, dos ais que se escapam, das respirações que se ouvem, do "isto não é pêra doce".

Ora, esta aula começou com um aparelho que nunca vira na minha vida: o magic ring.

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Como se pode ver na imagem, é um anel flexível revestido a borracha com dois suportes para as mãos e pés.

A sua intenção é promover a resistência em certas áreas do corpo e fortalecer os músculos.

 

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E custa, oh, se custa! 

Colocar o anel entre os tornozelos ou joelhos e imprimir força, é o mais doloroso.

Vários exercícios foram feitos com o anel em várias posições, como mostram as imagens:

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 " Nunca imaginei que isto fosse tão difícil. De magic ring não tem nada",  comentava e ria-me com as colegas e com a professora que se ria, também, das nossas lamentações.

Passamos depois para a parede. 

Diz uma das colegas: " gosto mais da parede".

Mal eu sabia nas que ia meter-me.

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Se com o anel a coisa é complicada e depende da força que se imprime, mal disse da minha vida quando a professora nos mandou encostar à parede. Pernas e pés assim, braços e mãos  assado, barriga para dentro, quase parecíamos que íamos ser executadas por uma metralhadora.

A professora aproximava-se de cada uma de nós, corrigia a posição do corpo ( "ai!" ouvia-se) que pedia domínio do abdominal, "ai, D, que isto custa", queixava-me. E agora aguenta, e o raio que parta, até que estavamos na posição de Jesus Cristo pregado na cruz, cheguei a uma altura e disse:" Ó D, ( a professora) nem Jesus Cristo passou por isto".

" Falta-nos os pregos para ficarmos pregadas à parede" disse a minha companheira do lado.

E ríamos de todas as queixas que faziamos. A professora, que queria conter o riso para não dar o braço a torcer, perdia-se também.

Mas como alunas de respeito e que respeitam, acabavamos com os queixumes e os risos, cumpríamos as ordens da D.

A aula acabou depois deste exercício, quando diz uma das colegas para a que havia comentado que era bom: " e dizes tu que este exercício é bom. Deves estar maluquinha!"

À saída, diz-me a professora: " Maria, amanhã vai dizer-me como está o seu corpo", a querer dizer que hoje estaria cheia de dores nas pernas e braços.

Mas não. É que, entretanto, tivera duas aulas com ela, também de Pilates, e as dores musculares já as sentia há dois dias.

Pelo que vejo são aulas de nível superior, presumo que a desejada bola de Pilates vai dar-me que fazer.

Mas anseio que chegue esse dia.

Hoje, manhã cedo, uma aula bem puxada de Body Balance seguida de Anti Gravity, sinto-me bem disposta e em forma.

Amanhã, a saga continua.

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