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cantinho da casa

cantinho da casa

Lisboa é...

muito mais interessante nesta época do ano.

Menos turistas, anda-se melhor nos transportes e nas ruas.

Pena que há muitas obras e atrasa os transporte.

Receei não chegar a Santa Apolónia a horas de apanhar o Alfa para Braga.

Fui ver a loja COS com uma linha intemporal, linda, com peças que são o meu estilo, fiquei encantada com a colecção.

Mas são peças caras, porém, de boa qualidade. 

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Desci a avenida,  passei a estação do Rossio, mais à frente encontrei a loja Mundo Fantástico da Sardinha.

A loja está um pouco espalhafatosa, mais parecia uma loja de brinquedos, mas delirei com as paredes cobertas com latas de sardinhas.  Divididas por décadas, cada ano tem registado um acontecimento importante e um nascimento célebre que marcaram esse ano:

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 O 25 de Abril

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 Portugal vencedor do Europeu de Futebol

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Descolinização da Colónias Portuguesas.

Ano de nascimento da minha primeira sobrinha

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Gosto de passar no MUDE ( em obras) e ver o que está em exposição, segui para a Praça do Comércio.

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E lembrei-me que o sol estaria a pôr-se, fui na direcção do rio.

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 Uma banda tocava e cantava samba, a senhora idosa  dava show de dança,  os transeuntes paravam para ( a) ver a banda.

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 E foi então que a máquina fotográfica entrou em acção perante o lindíssimo pôr-do-sol ( fotografias do meu iphone, neste post)

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Segui pela rua Áurea, este lindo edifício, antigo Banco Totta e Açorescaptou-me a atenção.

Passei em A Padaria Portuguesa, era hora de lanchar, não havia pão de sementes, comi uma torrada de pão saloio e um pingo.

O pingo chegou primeiro. A torrada demorou cerca de 15 minutos e torrada demais. Se não estivesse paga, não esperava por ela (para a fama que A Padaria tem, o serviço não é nada de especial ).

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As decorações de Natal começam a aparecer, dão vida à noite nas ruas. 

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No dia seguinte fui à consulta de manhã, não foi demorada, saí mais cedo do que imaginara.

Marcara viagem de regresso para as 16h, tinha tempo para dar um salto ao MAAT. 

Na paragem do autocarro, um funcionário da carris ajudava os estrangeiros.

Lembrei-me que não é costume haver fucionários por ali, perguntei qual o transporte que deveria apanhar para Belém. Informou-me que tinha o eléctrico e que estava ali para vender bilhetes.

E foi quando contei que há dois anos e em Abril passado, fora a Belém com amigas e que os autocarros estavam cheios não conseguiramos chegar à máquina para obter os bilhetes.

Explicou-me que a venda de bilhetes na paragem começou em setembro, porque as pessoas queixavam-se disso e do receio de pagarem multa. 

Aproveitei para perguntar qual o autocarro que deveria apanhar quando saísse de Belém e em direcção a Santa Apolónia.

O "28", respondeu-me.

Agradeci todas as informações, vendeu-me o bihete para o eléctrico, que achei muito caro. Paguei 2,85  ‎€.

Fui ao MAAT, não vi o interior, apenas queria fotografar.

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O tempo ameaçava chuva, decidi comer algo leve antes de apanhar o autocarro "28".

Fui ao café restaurante à saída do espaço MAAT. 

Oito funcionários que contei. Três do lado de dentro do balcão, dois do lado de fora, os restantes na cozinha ( vieram à porta, vi-os), poucos clientes almoçavam, esperei vinte minutos pela tosta.

Quando o simpático funcionário a trouxe à mesa, pediu desculpa e justificou que a tostadeira estava avariada. 

Mas compensou. A tosta vinha companhada de umas batatas fritas que me fizeram esquecer o tempo de espera.

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Quando deixei o restaurante, chovia bastante. Dirigi-me para a paragem.

Encontrei o mesmo funcionário da carris com quem falara de manhã. Falava ao telemóvel,  perguntei ao colega se aquela era  a paragem do autocarro "28".

"Não, é aquela ali", respondeu-me.

Cerca de quinze minutos depois, vejo ao longe o autocarro 728. As pessoas entraram e, de repente, pensei: "Será que é este o  meu autocarro?" 

Dirigo-me à porta, fiz a pergunta ao condutor, que  não me deu resposta, fechou-a e arrancou. 

Olhei o placard que indicava o tempo de espera dos próximos autocarros. Não havia nenhum "28".

Consultei o mapa na paragem. Estava lá o número 728. Os meus olhos seguiram as paragens e lá estava Santa Apolónia.

Fiquei lixada. Ninguém diz o número completo. Se o autocarro é o setecentos e vinte e oito, porque dizem vinte e oito?

Passou o 728 na direcção oposta, volto ao placard que indicava sete  minutos para chegar à minha paragem.

Calculei que iria dar a volta perto dos Jerónimos, tem paragem por alguns minutos onde entram os estrangeiros. A senhora ao meu lado comentou que se viesse cheio não pararia.

"Como?!", comentei. " Tenho de apanhar o comboio, nem que me meta à frente, ele tem de parar."

Observei de novo o placard, os minutos que faltavam eram os mesmos, aquilo não avançava (não sei que raio de sistema de contagem dos minutos é aquele. Um minuto demora três a passar, bolas!). 

Passaram quinze minutos desde que ele passara no sentido oposto, chegou.

Diz a senhora: " Não vem cheio, tem sorte".

Entrei, ia dizer o destino, comentou a condutora: " não precisa dizer para onde vai, é tarifa única, paga 1,85 €"

"Bolas", comentei para os meus botões " no eléctico paguei 2,85‎€, aqui tem um percurso maior e pago 1,85 ‎€?"

E lá partiu.  Contente porque o trânsito andava, embora com muitas paragens, eis que após passarmos a Praça do Comércio,vê-se a confusão das obras.  E o autocarro não avançava. E eu a perder a paciência.

Mas chegámos.

Chovia imenso. A maioria dos passageiros saiu em Santa Apolónia.

Faltavam quinze minutos para o Alfa partir.

Aos senhores da carris, por favor, não confundam as pessoas. 

Se alguém quer saber qual o autocarro que deve apanhar, não digam, no caso, o "28". Digam o "728".

Estava sujeita a perder o comboio.

 

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