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cantinho da casa

cantinho da casa

entrei e comprei

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Perguntei à senhora da bilheteira, que conheço muito bem, por que uma atriz deste gabarito não vem à sala mais bonita do país.

Desde que a vi no "Cinco para a Meia Noite" que não me saía da cabeça ver o espetáculo em Famalicão.

Passei várias vezes perto do Theatro Circo ( vendem bilhetes para espetáculos no Centro Cultural Vila Flor e Casa das Artes), mas tão indecisa  que ficava, desistia. 

Hoje, entrei e comprei. 

Assim, não há arrependimento.

 

cabeleireiros

Se muitas mulheres fossem como eu, raramente frequentavam o cabeleireiro.

Há as que não prescindem de ir todas semanas, é vê-las com o cabelo super liso (conheço irmãs,  mães e filhas que são iguais no estilo, perdem a graça) ou com aqueles caracóis demasiado marcados, que eu não gosto nada. 

Tenho bastante cabelo, gostava dele liso,o que me obrigava a usar quase diariamente o secador, mas nos dias húmidos aumentava o volume, ficava sem forma.

Por vezes era criticada por isso, mas eu fazia de tudo para o manter liso e com graça.

Há dois anos fiz uma ondulação (bendita a hora que a fiz) que me levou a dispensar o secador. Lavava-o e deixava-o secar ao natural.

Quando ia cortá-lo, a cabeleireira não queria que saísse com o cabelo húmido, passava o difusor de calor, ou então fazia questão de o alisar.

Ora, há cerca de  quinze dias, fui cortá-lo, aconteceu isto.

Há algum tempo que pensava fazer nova ondulação, queria-a leve e natural.

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Estava na hora de marcar, fui fazê-la, ontem.

Ela conhece os meus gostos,sabe que não gosto de gel e lacas, contei-lhe o que acontecera no dia que fui cortar o cabelo.

Feita a ondulação, o cabelo ficou demasiado ondulado.

Reconheço que tenho um cabelo forte e que o resultado não seria o esperado, mas sei que no dia seguinte o cabelo fica mais solto e leve.

Saí de lá assim:

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 Hoje de manhã olhei o espelho e detestei o que vi. E lavei-o. Apliquei a máscara, deixei-o secar ao natural, apliquei o creme, está algo parecido com isto:

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Talvez devesse ter programado a ondulação para mais tarde, para o tempo com temperaturas mais altas.

Agora não há nada a fazer. Resta-me esperar pelo calor.

 

 

rasgados e caros

não consigo perceber por que as mulheres vestem os jeans rasgadíssimos à frente que, na minha opinão, mesmo que estejam na moda, são inestéticos e caros.

um rasgãozinho aqui, ou acolá, gosto, até porque tenho um par de jeans que comprei há cerca de quatro anos, na Zara,  os têm, mas são muito discretos.

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 fotografia deste blog

 

e pensei, "que nojo!"

Na madrugada que mudamos para a hora de verão, adormeci, como sempre, no sofá.

Quando fui para a cama eram três horas, tinha somente seis horas para dormir, já que no domingo de Páscoa o compasso ( em Braga ainda há esta tradição, embora muitas pessoas desta rua não abram a porta à cruz) passa entre as nove e meia e as dez horas, não me lembro se sonhei ou se pensei quando acordei, o nojo que tenho de beijar o crucifixo depois de este passar por muitas bocas, que muitas destas nunca sentem a escova de dentes; da saliva que se acumula no canto da boca; ou do beijo molhado que fica na imagem crucificada de Jesus Cristo, e que a igreja não providencie um imaculado lenço  para que o mordomo passe pelo corpo de Jesus e limpe as marcas dos beijos deixados.

Em tempos idos,  vinha um padre, agora, na minha zona, é o sacristão e as senhoras que o acompanham no compasso. Neste "sonho" recordei o número de apartamentos que há neste prédio e quem poderia abrir a porta à cruz. Foi então que a madame do baton vermelho apareceu-me à frente dos meus olhos: "Quê?! Que nojo! Vou beijar o crucifixo com as marcas da gaja do baton vermelho? Nem pensar!"

De repente, lembrei-me que os elementos do compasso começam a visita às casas pelos andares superiores. "Que alívio!", pensei.

A cruz passou pouco depois das nove e meia, os elementos eram os mesmos do ano passado, lê-se a oração, o senhor benze a casa e deixei-me ficar à espera que fossem embora, até que a senhora que trazia o crucifixo me diz para beijar o Senhor. 

Esquecera-me de O beijar. E, ao mesmo tempo, hesitei porque estava à espera de ver um lencinho branco que passasse pelo imagem. Como este gesto faço-o uma vez por ano, tentei esquecer os outros beijos e depositei o meu nas pernas do Senhor.

Nem sequer me lembrei do sonho que tivera, a dormir? acordada?, não fosse este post  e os seus comentários:

 

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por cá, na segunda-feira de Páscoa,

 

 

à exceção dos bancos e repartições públicas, ninguém trabalha.

E se ontem esteve um dia agradável, embora ventoso e fresco, hoje tem chovido todo o santo dia.

Não saí de casa. Sem que tivesse projectado dedicar-me às tarefas domésticas, depois do pequeno-almoço, peguei no cesto cheio de roupa para passar a ferro. Passei-a e arrumei-a.

Depois do almoço deu-me vontade de mudar o papel autocolante das gavetas do armário da cozinha, e organizar as pequenas peças que se espalhavam por lá.

Quando vou para encaixar as gavetas, duas delas não entravam, perdi um tempão, pedi a todos os santos que me dessem paciência porque não atinava com a coisa. E se elas saíram, tinham de entrar, só poderia ser falta de jeito. Lá consegui, passei à lavagem da louça.  

Quem tem um animal de estimação, necessita de limpar o chão, uma tarefa que deve ser feita pelo menos duas vezes por dia. Ora hoje, lembrei-me de desviar a máquina de lavar roupa e... "Que diabo! Se não sou eu desviar e limpar o pó que se acumula debaixo da máquina, a empregada não quer saber. Só limpa (mais ou menos) o que está à vista.", comentei.

Mudei a areia e lavei a caixa da Kat, enchi-a de novo.

Foram 5 horas dedicadas às tarefas adiadas. Quando o tempo está cinzento e sair de casa está fora de questão, aproveita-se para fazer estas aborrecidas tarefas. E quando me dá a vontade, não páro. 

 

 

 

cá em casa, é à minhota

 o cabrito assado neste domingo de Páscoa, e que a minha família pontua.

Ora, sempre que assamos cabrito, eu asso uma parte cá em casa, a minha irmã, assa a outra parte em casa dela.

O meu forno é elétrico, o dela é a gás.

Costumo fazer o arroz com os miúdos do cabrito e os grelos.

O meu cunhado fez bacalhau à Zé do Pipo (estava delicioso).

O almoço foi em casa das minhas sobrinhas, juntou-se uma parte da família.

Uma das minhas sobrinhas fez um bolo delicioso, sem glúten, coberto com natas e decorado com flores brancas da ameixoeira que têm no pequeno quintal.

Comprei o bolinhol, que eles muito gostam e não pode faltar na mesa, e como faço questão de ter sempre uma salada de frutas, fi-la eu.

Como sempre, uma família minhota conversa muito à mesa, é divertida, falam alto.

O almoço estava delicioso.

Fez-se a avaliação de cada uma das partes do cabrito (eles dizem que o meu é mais saboroso que o da minha irmã).

Então os maridos decidiram dar 19/19 para o cabrito, ahahah!,  e para o bacalhau à Zé do Pipo, 20.

Na nossa mesa não há cerimónias. As assadeiras com os assados vão para a mesa.

Comeu-se bem, bebeu-se moderadamente.

Antes de almoçarmos, ligamos para o Rio de Janeiro, via skype, falamos com mamã e o papá do meus sobrinhos netos (estão grandes, os meninos).

Depois do amoço, fomos para o terraço quintal conversar,enquanto eles fumavam.

Cortei flores brancas da ameixoeira e alecrim.

Depois fomos ver fotografias de infância das minhas sobrinhas.

Ao final da tarde, elas e eles regressaram a casa (Porto e Lisboa).

A Páscoa correu muito bem e o tempo, felizmente, portou-se lindamente.

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 (o bolo, sem glúten, e o bolinhol, ou pão-de-ló de Vizela)

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pelo autismo

Fui ao Pingo Doce fazer compras. Na caixa, depois de a funcionária passar as compras, ela pega num pequeno papel e diz-me com uma voz quase de piedade, que me deixou desconcertada:

- A senhora não quer colaborar para uma corrida de crianças autistas? 

Mostra-me o papel (nem reparei que tinha o valor) e continua:

-É para as crianças autistas.

Pergunto:

- Qual é valor?

- É um valor simbólico de 2,50 € . O Pingo Doce oferece uma água e...

- É caro - comentei

- Eu sei que para esta altura de gastos, custa um pouco, mas as pessoas têm sido compreensivas e têm colaborado.  

Comentei para o meu decote: "2,50 €  e o Pingo Doce só oferece uma água?

Interrompi-a:

- Muito bem, eu colaboro, mas porque é para apoiar as crianças.

Quase estive para lhe dizer que o Pingo Doce tem muito dinheiro para apoiar a corrida, e 2,50  € era demais, porque afinal fazem publicidade e quem paga são os consumidores.

- Obrigada - responde-me, - É de facto uma grande ajuda - acrescentou.

Paguei, deu-me o papel, que guardei na carteira.

Há pouco, lembrei-me de o ver.

Afinal, o kit inclui uma água, uma maçã, e uma T-shirt. 

Mesmo que  o kit não fosse este, colaborava à mesma, porque pelas crianças o pouco é muito, mas que o Pingo Doce tem lucro nisto, tem.

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